quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Acredito que uma das maiores tragédias de nossos dias é a falência dos sonhos e dos ideais.Somos a geração de brinquedos caros,mas de alma vazia,sem causas para defender, sem qualquer projeto pelo qual valha apena morrer.Tornamo-nos homens e mulheres voltados para nossos empreendimentos pessoais.É um sonho aparentemente impossível querer transformar uma geração egoísta como a nossa numa geração altruísta,homens e mulheres imediatistas em soldados que lutam por um ideal maior do que a própria vida.Nossos sonhos, porém, não são impossíveis,nós é que nos acomodamos, nos rendemos aos oportunistas,estabelecemos alvos egoístas,não temos coragem de tentar e,sobretudo,não aceitamos os valores de Deus.

Martin Luther King acreditou em um sonho e concretizou um ideal e realizando a diferença em nossas vidas tornando-se um verdadeiro artesão de uma nova história.

Talvez não tenhamos conseguido fazer o melhor, mas lutamos para que o melhor fosse feito. Não somos o que deveríamos ser, não somos o que iremos ser.. mas Graças a Deus, não somos o que éramos." Martin Luther King

Comentário:Dani.k



"Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados pelo caráter, e não pela cor da pele." Este é um trecho do famoso discurso de Martin Luther King em Washington, capital dos Estados Unidos, proferido no dia de 28 de agosto de 1963, numa manifestação que reuniu milhares de pessoas pelo fim do preconceito e da discriminação racial.

Martin Luther King Jr. era filho e neto de pastores protestantes batistas. Fez seus primeiros estudos em escolas públicas segregadas e graduou-se no prestigioso Morehouse College, em 1948.

Formou-se em teologia pelo Seminário Teológico Crozer e, em 1955, concluiu o doutorado em filosofia pela Universidade de Boston. Lá conheceu sua futura esposa, Coretta Scott, com quem teve quatro filhos.

Em 1954 Martin Luther King iniciou suas atividades como pastor em Montgomery, capital do estado do Alabama. Envolvendo-se no incidente em que Rosa Parks se recusou a ceder seu lugar para um branco num ônibus, King liderou um forte boicote contra a segregação racial. O movimento durou quase um ano, King chegou a ser preso, mas ao final a Suprema Corte decidiu pelo fim da segregação racial nos transportes públicos.

Em 1957 tornou-se presidente da Conferência da Liderança Cristã do Sul, intensificando sua atuação como defensor dos direitos civis por vias pacíficas, tendo como referência o líder indiano Mahatma Ghandi.

Em 1959, King voltou para Atlanta para se tornar vice-pastor na igreja de seu pai. Nos anos seguintes participou de inúmeros protestos, marchas e passeatas, sempre lutando pelas liberdades civis dos negros.

Os eventos mais importantes aconteceram nas cidades de Birmingham, no Alabama, St. Augustine, na Flórida, e Selma, também no Alabama. Luther King foi preso e torturado diversas vezes, e sua casa chegou a ser atacada por bombas.

Em 1963 Martin Luther King conseguiu que mais de 200.000 pessoas marchassem pelo fim da segregação racial em Washington. Nesta ocasião proferiu seu discurso mais conhecido, "Eu Tenho um Sonho". Dessas manifestações nasceram a lei dos Direitos Civis, de 1964, e a lei dos Direitos de Voto, de 1965.

Em 1964, Martin Luther King recebeu o Prêmio Nobel da Paz. No início de 1967, King uniu-se aos movimentos contra a Guerra do Vietnã. Em abril de 1968, foi assassinado a tiros por um opositor, num hotel na cidade de Memphis, onde estava em apoio a uma greve de coletores de lixo.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010


Podemos realmente dizer que Antonina Andriotto e uma pequena grande mulher que com pequenas atitudes de amor gerou grandes frutos na vida de homens e mulheres no decorrer de sua caminhada fazendo a diferença.

Fazer a diferença implica em saber que mesmo que falassemos a liguagem dos anjos ,mas se não tiver amor ,as minhas palavras seriam como o som de um gongo ou como o barulho de um sino.Poderia ter o dom de anuciar mensagens de Deus ter todo o conhecimento entender todos os segredos e ter tanta fé, que até poderia tirar as montanhas do seu lugar,mas,se tivesse amor eu não seria nada e jamais poderia fazer a diferença. (ICoríntios:13)

Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar,mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.

Comentário: Dani. k.

Filme Miss Antonina


História de uma pequena grande mulher

Antonina Andriotto

Mulher valente que um dia se dispões a vontade de Deus.Desde então, tem se doado ao resgate de homens e mulheres que se perderam nas drogas, prostituição e na criminalidade.

Antonina uma pequena grande mulher.

Um certo dia estava orando e conversando com Deus que lhe faltava algo da sua parte para Deus e logo em seguida teve uma visão ...Estava no alto de uma montanha e o Espírito Santo disse-lhe: olhe lá em baixo e havia lama e dentro da lama havia flores e o Senhor disse-lhe: dessa e pegue as flores para mim ....Então ela entrou na lama e pegou muitas flores.Quando saiu da lama com as flores o Senhor disse –lhe : olhe teus pés e tuas mãos estão limpos. Eu ti enviarei a um lugar que tem muita lama e você não se contaminará ... três meses depois foi trabalhar na casa de detenção de São Paulo (Carandiru), como missionária tornando-se a primeira mulher a trabalhar durante a semana no período de 18 anos fazendo a diferença com seu amor e deticação na vida de homens condenados, não somente, pela justiça dos homens mais também pelos tormentos da alma levando-os a beira da loucura.

há 25 anos o ministério de prisão .. existe na vida de Antonina Andriotto.Atualmente trabalha na Penitenciaria Feminina de Santana com mais 300 mulheres.Um trabalho que também tem como objetivo ...o resgate da alto estima e da fé.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

toboga da conquista



O Jornal Boca de Rua é uma publicação feita e vendida por pessoas em situação de rua da cidade de Porto Alegre desde 1999. Textos, fotos e ilustrações são elaborados pelos sem teto durante as oficinas semanais. Apesar do trabalho ser orientado jornalistas, apenas a edição e a diagramação é executada por profissionais de comunicação. O dinheiro arrecadado na comercialização do veículo reverte integralmente para os integrantes do grupo, constituindo uma fonte alternativa de renda. A equipe é composta por 30 adultos e 15 crianças e adolescentes. Os menores de 18 anos participam de oficinas lúdicas e educativas (brincadeiras, texto, teatro, artesanato, malabarismo e música, entre outras) que geram um encarte especial – o Boquinha. Seus pais ou responsáveis recebem uma ajuda de custo semanal. Todo o trabalho conta com a colaboração de uma equipe multidisciplinar formada educadores e psicólogos.

"A proposta do Boca de Rua é diferente: é dar voz a quem não tem. Nossa meta é conferir cidadania aos moradores de rua, por meio de um projeto de comunicação", afirma Rosina Duarte que, juntamente com Clarinha Glock e Eliane Brum, criaram o Boca de Rua no ano de 2000. As jornalistas são responsáveis pela reuniões semanais de pauta e pela edição final do jornal. Boa parte da finalização consiste na transposição da linguagem oral para a escrita, já que a maioria dos 35 moradores de rua que produzem o conteúdo do jornal, é analfabeta. O tema de cada edição, as reportagens, fotografias e ilustrações são discutidos e produzidos pelos moradores de rua, que também escolheram o nome e o logotipo do jornal.

A experiência do Boca de Rua permite, assim, lembrar uma faceta pouco discutida a respeito dos moradores de rua: a sua exclusão cultural. "A exclusão cultural e a material não devem ser concebidas de modo isolado, pois são simultâneas. Buscar a integração social dos moradores de rua fornecendo-lhes apenas a alternativa para a sobrevivência econômica - ou comida e abrigo - é importante, porém insuficiente. Essas pessoas procuram, como quaisquer outras, um sentido para a sua existência e só por meio da cultura é que essa busca se faz possível", afirma a antropóloga Cláudia Magni, da Universidade de Santa Cruz do Sul (RS).